quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Novas responsabilidades - Bezerra de Menezes

Filhos da alma:

que Jesus nos abençoe.

O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.

Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.

Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.

De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem europeia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.

E Gaia – a grande mãe planetária– estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas...

Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.

Jesus está no leme e os Seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.

Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.

Assinalando esse período de transformação estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porém bem direcionada.

Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.

Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.

...E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.

É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca. Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galileia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bem-aventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.

Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.

Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.

A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus. Seus emissários, de Krishna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores muçulmanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.

Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas deem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...

Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.

Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.

Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escalada evolutiva.

Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com Sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.

Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.

São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,

Bezerra.(*)

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de maio de 2010, no Encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polônia.

(*)Mensagem revista e ligeiramente alterada pelo seu Autor.

Nota do médium.

Fonte: www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=172

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

QUE (OU QUEM) SOMOS?

O objetivo principal da busca pelo autoconhecimento é descobrir que ou quem somos. Sabe-se, por informação de diferentes religiões e filosofias, que nós somos, em essência, seres creados à imagem e semelhança de Deus, isto é, centelhas Divinas, seres imortais, perfeitos, co-creadores, individualizados, dotados de inteligência, consciência e livre-arbítrio. No entanto, considerando que não sabemos que é Deus, continuamos sem saber quem somos.
Não sabemos que é Deus, mas conhecemos alguns de seus atributos tais como ser eterno, imutável, onipotente, onipresente, onisciente, increado, infinito (ilimitado), imaterial e único. Com base nesses atributos, podemos então ter algumas idéias sobre a nossa essência. Não podemos, entretanto, confundir o creador com a creatura, o autor com a sua obra. O Deus que existe em nós é o mesmo Deus que nos creou. Há quem diga (Mirdad) que Deus não existiria sem nós e que Ele necessita das nossas vidas para viver a Dele. Nós somos a manifestação dEle! Temos que nos conscientizar disso! É necessário tomar consciência do poder Divino que existe em nós e que é infinito.
O conhecimento de nossa essência, portanto, nos leva ao próprio Deus. Tudo que existe, já existiu ou vai existir também nos leva a Deus. As existências são, na realidade, Deus se manifestando na diversidade de suas creações. A nossa existência passa a ser uma espécie de “sonho Divino”, ou seja, nós existimos apenas porque Ele existe. Assim, podemos e devemos assumir o nosso poder e perfeição de modo a realizar a vontade do próprio Deus. É importante nos conscientizarmos de nossa essência Divina para nunca nos sentirmos tristes, diminuídos, abandonados, impotentes, solitários ou desconectados do Todo. Ao contrário disso, devemos sempre procurar sentir e atuar nos universos como sendo seres Divinos, co-creadores e capazes de realizar a vontade de Deus.
Mas que acontece quando “olhamos” para a creação Divina? Entendo por “olhamos” como sendo o somatório daquilo que pensamos, sentimos e fazemos. Que acontece quando olhamos para os nossos semelhantes, para os minerais, plantas e animais, para os universos (macro e micro)? Que acontece quando olhamos para um criminoso, um viciado, um enfermo, um parceiro, um parente, um amigo, um inimigo? Que acontece quando olhamos para determinada circunstância ocorrida no espaço, tempo ou na consciência? O ato de olharmos para diferentes manifestações Divinas nos causa diferentes atitudes, sentimentos e pensamentos? Por que isso acontece se estamos olhando, em realidade, para manifestações que, em essência, são perfeitas? Por que não conseguimos ver a realidade Divina na diversidade de suas manifestações? Se isto acontece é porque ainda não expandimos e clareamos suficientemente nossas consciências de modo que possamos ver a realidade em lugar de ver as aparências. Quando olhamos e julgamos algum de nossos semelhantes, estamos olhando e julgando a projeção de nossa própria sombra consciêncial, em lugar de apenas ver a perfeição Divina. Aquilo que vemos de imperfeito ou impuro nos semelhantes, nos seres ou nas coisas creadas por Deus, representa aquilo de “imperfeito”, “impuro” ou sombra que existe em nossa própria consciência. Portanto, analisando nossas reações físicas, emocionais e mentais ao olharmos para a diversidade das manifestações Divinas, podemos ter uma boa ideia do quanto nossa consciência já evoluiu. Assim, recomenda-se fazer uma análise cuidadosa dessas reações, para que possamos limpar e iluminar essas regiões de nossa consciência que nos impedem de ver a realidade Divina. A essência Divina também pode ser compreendida como sendo máximas expressões de Caridade, Amor e Sabedoria. Logo, é essencial que sempre busquemos e encontremos essas máximas, tanto dentro quanto fora de nós mesmos, para que vivamos a realidade e não a ilusão.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PEDRINHO BUSCA A FELICIDADE NA FAMÍLIA

Esta historinha serve de inspiração para buscarmos a felicidade e sucesso na família.

Nota: Clique nos desenhos para vê-los ampliados. Use Ctrl++ para aumentar e
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terça-feira, 23 de março de 2010

A Grande Transição

Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo. O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral. Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos. Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem. Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição. A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante. A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.

Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar. Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto. Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos. O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta. Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde. São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade. Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão. A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.

As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra. Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial. A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.

Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Ângelis

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro-RJ)

Fonte: Reformador, Revista de Espiritismo Cristão Ano 125 / Março, 2007 / No 2.136