quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO... ENVELHECER

Por Karla Spotorno

A falta de um projeto para a aposentadoria é comum entre os brasileiros por fatores culturais. As pessoas ainda são educadas a seguir roteiros preestabelecidos e a buscar um emprego em vez de empreender, aponta Renato Bernhoeft, da consultoria höft. Ele observa que as famílias estimulam os filhos a conquistar uma carreira numa empresa grande ou mesmo a fazer um concurso público. Para Denise Mazzaferro, sócia da consultoria Angatu IDH e mestre em gerontologia pela PUC-SP, "a grande questão é que quem deve construir a história da sua vida é você". Apesar disso, considera ela, alguns pais ainda dizem o que o filho deve fazer, e as empresas continuam sendo vistas como responsáveis pela carreira do profissional.

Essa passividade foi o que motivou o especialista em finanças pessoais Gustavo Cerbasi a escrever seu 12º livro. "Adeus, Aposentadoria" foi lançado mês passado, depois de uma lenta gestação de quase sete anos. Ao longo de todo esse tempo, Cerbasi observou uma repetição no comportamento das pessoas que o procuravam depois de palestras ou quando ainda prestava consultoria. "Muitos poupavam para a aposentadoria, mas estavam descontentes, porque sabiam que economizavam menos do que poderiam, não gostavam de poupar e entendiam que a poupança não era o suficiente", conta.

Talvez por conta desses relatos, Cerbasi decidiu começar seu livro de forma apocalíptica. Ele escreve: "Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre aposentadoria. Aliás, esqueça a ideia de se aposentar. Aposentadoria, no sentido que o senso comum dá a essa palavra, é um conceito ultrapassado".

O conceito nasceu, realmente, no século retrasado. Foi na década de 1880, quando o chanceler alemão Otto von Bismarck criou o primeiro sistema de pagamento de pensão a trabalhadores. "O modelo bismarckiano foi criado em uma época em que as pessoas trabalhavam até poucos anos antes de morrerem", conta Kylza Estrella, geriatra e diretora técnica do Grupo Santa Celina. Nem é preciso voltar tanto tempo para entender que as pessoas vivem muito mais hoje. Em 1980, os brasileiros tinham uma esperança de vida ao nascer de 62,6 anos, segundo o IBGE. Em 2013, esse número subiu para 74,23 anos.

Se considerarmos a expectativa de vida que serve de referência no mercado nacional de seguros de vida e previdência, o homem brasileiro vive em média até os 86,4 anos e a mulher, até os 89,7 anos. Considerando que um trabalhador se aposenta aos 65 anos, somam-se aí 21 anos. É um bocado de tempo. É suficiente para o indivíduo, na primeira fase da vida, crescer, se desenvolver, cursar toda a escola e, eventualmente, até se formar na faculdade.

No caso da mulher que se aposenta aos 60 anos, são quase 30 anos. É muito tempo para ficar sem nenhum interesse ou agenda mais assertiva. "Sem fazer nada, o declínio das capacidades vitais [entre elas, as intelectuais, como memória e agilidade no raciocínio] acontece muito rapidamente", afirma Kylza, doutora em planejamento de saúde com foco na terceira idade.

A mulher, contudo, tem mais facilidade para viver essa etapa, na avaliação de Bernhoeft e de Denise, da consultoria Angatu IDH. Eles explicam o porquê. "Geralmente, elas não dedicam 100% do seu tempo ao trabalho, como ocorre com muitos homens. Cuidam da casa, da família, dos filhos", diz. Relacionam-se com os vizinhos, com a sogra, com as professoras da escola, com as mães dos amigos dos filhos. Já quem não tem outra atribuição tende a perder a sua identidade social quando para de trabalhar. É o sujeito que fica em casa sem se reconhecer naquele ambiente doméstico em que passava poucas horas do dia, a maioria delas dormindo. Há quem perca até o círculo de amizades, caso todas estejam atreladas ao trabalho.

A falta de uma rede de apoio e de atribuições fica ainda mais preocupante quando se percebe a transformação socioeconômica que o Brasil vive. O modelo tradicional ao qual o brasileiro está acostumado - em que os idosos contam com a ajuda financeira ou moram com os filhos - está ruindo.

Denise ilustra bem essa situação citando a foto da família brasileira de antigamente e a de hoje. Há algumas décadas, o retrato mostrava dois ou três idosos, o triplo de adultos e uma dúzia de crianças. Hoje, o modelo de núcleo familiar é 4-3-1, segundo a especialista. São quatro avós, três pais, dados os divórcios seguidos de novos casamentos, e apenas um filho. Nem é preciso perguntar se esse um vai conseguir sustentar ou abrigar em sua casa tanta gente. Esse novo arranjo pode ser visto nas estatísticas do IBGE como uma tendência. Segundo o instituto, a taxa de fecundidade (quantos filhos uma mulher tem) cai ano a ano no Brasil. Era 2,39 em 2000 e 1,64 no ano passado.

Mas não é só a mudança na estrutura familiar que impacta o arranjo para cuidar dos idosos. Nas cidades grandes, os imóveis novos são, na média, menores do que antigamente. Em muitas casas, não há uma pessoa disponível para ser o cuidador. As mulheres, que geralmente exercem essa tarefa, vêm ganhando maior importância no mercado de trabalho. Em relatório do fim do ano passado, os pesquisadores do IBGE afirmam que "as estatísticas mais recentes sobre as mulheres brasileiras mostram que, cada vez mais, elas estão presentes no mercado de trabalho". O resultado dessa emigração feminina é que 38% dos domicílios no Brasil dependem principalmente da renda feminina. Em 1991, essa fatia era de apenas 18%.

A preocupação com o cuidado dos mais velhos é essencial quando se observa um número clássico da geriatria, mencionado pela médica Kylza. Cerca de 60% dos idosos têm entre três e quatro doenças crônicas. "No envelhecimento, saúde tem um conceito muito maior do que ter ou não uma doença. Falamos em preservação da autonomia e da independência", afirma a geriatra.

O primeiro passo para viver bem as últimas décadas de vida, na avaliação de Cerbasi, é não entender essa fase como o "grand finale" de uma longa jornada. Aposentar-se não é o fim. É o começo de um novo ciclo, ele diz em tom de autoajuda. "A aposentadoria não pode mais ser vista como a grande conquista da carreira e de uma vida inteira. É o momento para começar algo. Pode ser tanto trabalhar em cima do patrimônio conquistado ao longo dos anos como empreender em uma nova frente", afirma.

No livro, Cerbasi propõe que as pessoas empreendam. Isso não significa dizer que todo aposentado precisa montar um negócio. Quem não está preparado nem deve, diz o autor. Walter Tommasi, o aposentado de 63 anos do início da reportagem que, como ele mesmo destacou, construiu uma vida além da carreira profissional, tentou. Depois de três anos publicando uma revista denominada "Free Time" sobre gastronomia, cultura, lazer, o aposentado e empreendedor decidiu fechar as portas. Ele conta que a revista não dava prejuízo. O problema é que não dava lucro e ainda gerava incômodos. Assim, optou por continuar fazendo apenas o que gosta. Regularmente, escreve sobre vinhos para outras publicações e organiza degustações, atividades pela quais é remunerado. "O que eu digo é que a pessoa deve ter uma atitude empreendedora. Só para dar um exemplo, pode dedicar mais tempo para cuidar dos imóveis que tem alugados", diz Cerbasi.

A bandeira levantada por Cerbasi e as discussões propostas por Bernhoeft e Denise vêm, gradualmente, ganhado novos interlocutores e audiências. No cinema, alguns filmes discutem a situação do idoso, como é o caso de "E se vivêssemos todos juntos" de 2010. No ano passado, a antropóloga Mirian Goldenberg lançou o livro "A Bela Velhice", em que mostra um envelhecimento com liberdade e beleza. "É um novo imaginário despontando e que começa a deixar para trás a representação sombria da velhice", diz Fátima Belo, empresária de pesquisa de comportamento e curadora do curso "Top Agers - A Alta Maturidade e suas Descobertas", programado para outubro na Casa do Saber. São novas representações, como se refere Fátima, que podem servir de inspiração para quem começa a refletir sobre o seu próprio amadurecimento.

Aí vem a segunda boa conclusão citada no início da reportagem. É possível fazer isso agora. Quem fez essa reflexão, caso do aposentado feliz na foto da primeira página do caderno, garante: "Pode até parecer meio arrogante. Mas a vida que eu levo hoje é fantástica. Se eu soubesse [que iria ser assim], teria me aposentado antes".

FONTE: Valor Econômico - 03/09/2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O SEGREDO DA FELICIDADE E DO SUCESSO NA VIDA

"Ilimitados são os caminhos da felicidade e do sucesso, porém, o mais curto, é o da compreensão das leis universais, da autotransformação e da prática do bem"
Amigo de Jornada

INTRODUÇÃO
Todos nós desejamos ser mais felizes e melhores sucedidos na vida. Muitos, porém, não tem a noção correta do significado de felicidade e sucesso (vide referência 1). A finalidade maior da vida é a evolução de todos e de tudo. A evolução é um processo gradativo de transformação nos níveis existenciais físico, emocional, mental e espiritual. Conscientes disso ou não, todos os seres sempre evoluem, atingindo estados conscienciais relativamente cada vez mais expandidos, denominados de felicidade, nos quais se tem relativa satisfação em todos os níveis existenciais anteriormente citados.
A qualquer momento, nossa consciência pode ser desperta, nos apresentando perguntas tais como: que (quem) sou?, por quê estou aqui?, de onde vim?, para onde vou? Respostas completas e detalhadas para estas perguntas não são simples de se dar e geralmente envolvem o conhecimento e análise das Leis Universais sob diferentes pontos de vista tais como filosófico, científico e religioso. De uma maneira simplista, podemos dizer que somos espíritos, essências divinas, seres imateriais, dotados de inteligência e de livre arbítrio, criados individualmente em alguma dimensão do espaço e tempo, e destinados a evoluir sempre.
O despertar de nossa consciência pode ser comparado à situação de quando nos mudamos para um país totalmente desconhecido quanto às suas leis, costumes, língua, cultura, raça, política, moeda, etc. Naturalmente, ao se chegar em tal país, teremos que, o mais rápido possível, tomar conhecimento de todas estas coisas para termos melhores condições de ser felizes e bem sucedidos nesta nova situação e condição de vida.
Assim, numa tentativa de auxiliar a todos aqueles que estão em fase de mudança ou despertar consciencial, pretende-se informar quais são os passos que poderão ser seguidos para que seja corretamente concebido e executado um projeto de vida objetivando ser mais feliz e melhor sucedido. 

COMO FAZER PARA SER MAIS FELIZ E MELHOR SUCEDIDO NA VIDA
O caminho da felicidade e sucesso consiste em seguir três passos os quais podem ser iniciados, simultaneamente, a qualquer momento de nossas vida, conforme seguem:

1. Estudo e compreensão das Leis Universais
Conforme SANTOS (2013) em Evolução e espiritualidade (vide referência 2), a tomada de consciência é o início de nossa imensa jornada de descobertas dos mistérios do Cosmos; e o conhecimento das leis que regulam esse universo é o primeiro passo para compreendermos o que é o Caminho (Conhecimento), o que é a Verdade (Criador) e finalmente o que é a Vida (nós, as Criaturas).
As Leis Universais são eternas e funcionam perfeitamente. Tudo que existe e todos os seres do Universo estão conectados imaterialmente (em essência). O conhecimento da mecânica das Leis Universais é muito importante para que, conscientemente, possamos aplicá-las de modo a acelerar positivamente o nosso processo evolutivo. As Leis Universais que mais influenciam diretamente na velocidade de  nosso processo evolutivo são as seguintes: Amor, Causalidade, Justiça, Livre arbítrio, Evolução, Reencarnação e Trabalho, conformem seguem:
● LEI DO AMOR; LEI DAS LEIS: Esta é a lei que resume todas as outras e que pode ser definida como um “sentimento” superior. É um sentimento espontâneo e esclarecido que impulsiona a criatura a ser útil ao próximo, auxiliando-a na sua evolução, visando, não somente o seu bem, mas o bem de toda a coletividade da qual faz parte. É a Lei do Amor. Todos os Iluminados que ensinaram a realidade das leis universais deram a ele um destaque especial, pois tinha plena consciência de que para ela não existem teorias, mas somente a exemplificação.
● Lei da CAUSALIDADE: não o acaso, tudo está ligado pelo princípio de causa e efeito. Acaso é somente aquilo cujas causas desconhecemos.
● Lei da JUSTIÇA: é a expressão moral da lei de Causa e Efeito, também conhecida como lei do Carma;
● Lei do LIVRE ARBÍTRIO: só aplicável aos Espíritos, encarnados e desencarnados; é o direito de ação individual pela liberdade com a recíproca da responsabilidade: é a ferramenta de ingresso na razão e na consciência. Seu uso ou abuso é que define a evolução ou a estagnação, o equilíbrio ou o desequilíbrio, a felicidade ou infelicidade dos Espíritos.
● Lei da EVOLUÇÃO: é imperiosa em todo o Cosmo e nenhum ser escapa à sua ação transformadora, tanto na forma, como na essência.
● Lei da REENCARNAÇÃO: segundo a tradição oriental  é a lei que permite o retorno aos mundos físicos para a realização de novas experiências. A renovação orgânica, pelas múltiplas existências, facilita a renovação espiritual.
● Lei do TRABALHO: lei que permite a produção, a sobrevivência e a realização de inúmeras necessidades individuais e coletivas;
As Leis Universais acima descritas, assim como as demais Leis não citadas, são apresentadas no item Quais são as Leis Divinas? do texto intitulado FELICIDADE: DESTINO, MERECIMENTO, SORTE, ACASO, META OU CAMINHO? (http://amigodejornada.blogspot.com.br/2013/03/felicidade-destino-merecimento-sorte.html).
Assim, considerando-se que tudo o que fazemos sempre retorna a nós de forma justa (Causalidade e Justiça), a melhor escolha (Livre arbítrio), indicada pela lógica e pelo bom senso, é o caminho do Bem (Amor), sempre se esforçando (Trabalho) na autotransformação (Evolução), de modo que sempre tenhamos condições de ser mais felizes e melhores sucedidos nesta e em futuras vivências (Reencarnação).
Quando nos conscientizamos sobre as conseqüências de nosso livre arbítrio e sobre a mecânica das Leis Divinas, compreendemos que nossas atitudes (mentais, emocionais, físicas), quando pautadas pelo Amor, somente resultam no Bem. Portando, deixemos que a caridade governe todas as nossas ações, e nossa consciência responderá; ela não somente nos evitará de fazer o Mal, mas nos levará a fazer o bem, porque não basta uma virtude passiva, é preciso uma virtude proativa. Para fazer o bem, é preciso sempre a ação da vontade; para não fazer o Mal, basta freqüentemente o não fazer nada e a indiferença. A perfeita compreensão de como funcionam as Leis da Justiça, Causalidade e Amor constitue o primeiro passo para reformular nosso projeto de vida, conscientes de que nosso papel neste mundo exige ação, participação e solidariedade.
É importante compreender que o Mal absoluto (força infinitamente contrária ao bem), não existe. O Mal que conhecemos é relativo e resulta de nossa ignorância em relação ao funcionamento das leis da natureza. As coisas que imaginamos que poderiam ser um Mal, acabam se transformando num Bem, a medida que evoluímos e compreendemos a justiça e necessidade de passarmos por difíceis lições na vida, isto é, de sermos obrigados a tomar remédios amargos, mas que ao final das contas, servirão para a nossa cura integral. À medida que evoluímos, nossos defeitos, vícios e erros vão se transformando em qualidades, virtudes e acertos. O Bem pode ser entendido como a manifestação de: auxílio no processo evolutivo próprio ou dos demais seres viventes, paz, harmonia, alegria, prazeres da alma, equilíbrio, saúde integral (física, emocional, mental, espiritual), satisfação, realização, alta autoestima, gratidão, esperança, felicidade, conforto, compaixão, bondade. Já o Mal pode ser a manifestação de:  prejuízo causado ao próprio processo evolutivo ou ao dos demais seres viventes, dor, sofrimento, tristeza, doenças, insatisfação, desequilíbrio, desarmonia, baixa autoestima, ingratidão, culpas, complexos, desânimo, desesperança, desconforto, infelicidade.

2. Autotransformação
A autotransformação ou reforma íntima é um processo contínuo de expansão da consciência, objetivando o aperfeiçoamento moral, ético e espiritual, eliminando vícios, transformando defeitos em virtudes, permitindo atingir o autodomínio e a praticar o bem com naturalidade. Recomenda-se seguir o Método das sete fases de autotransformação, postado neste blog (http://amigodejornada.blogspot.com.br/2013/03/metodo-das-sete-fases-de.html).

Fase 1 – Autopercepção e despertar da consciência
- Consciência da realidade espiritual e da responsabilidade pelo nosso estágio espiritual;
- Identificação dos nossos problemas, da necessidade e das vantagens da autotransformação.

Fase 2 – Auto-observação
- Observação de nós mesmos (ações e reações físicas, emocionais e mentais), com uma visão ampla, sob vários pontos de vista, com sinceridade, humildade e sem julgamentos.

Fase 3 – Autoanálise
- Investigação sistemática de si mesmo, usando método psicanalítico, com a finalidade de descobrir as causas fundamentais dos problemas, conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções e suas relações.
- Reflexão, com plenitude e consciência, sobre as causas dos problemas que foram observadas nas fases anteriores.

Fase 4 – Autoconhecimento
- Conhecimento de nós mesmos para transformar aquilo que nos prejudica e reforçar as habilidades já conquistadas;
- Verificação se o que conhecemos consegue passar nas peneiras da verdade, bondade e utilidade;
- Conforme Cristo em “conhecereis a verdade, e ela vos libertará”, o conhecimento da verdade em nossa consciência é essencialmente libertador e abre um maravilhoso caminho de novas possibilidades.

Fase 5 – Autoaceitação e autoperdão
- Autoaceitação é o ato ou o efeito de nos aceitarmos e nos compreendermos plenamente, sem sentimentos de culpa, raiva, medo, negação, pânico, terror, autorejeição, autocrítica e de exigência de autoperfeição;
- A autoaceitação e o autoperdão incluem: a compreensão da própria realidade evolutiva (boa/má aparência, situação boa/ruim, sucessos/fracassos, alegria/tristeza, saúde/doença, qualidades/defeitos, vícios/virtudes, facilidades/dificuldades, etc.) e a gratidão por tudo na vida (progresso evolutivo alcançado, auxílios recebidos, oportunidades, proteção material e espiritual, orientação recebida, etc.)

Fase 6 – Autodomínio
- É o equilíbrio ou domínio de nós mesmos. É o esforço constante para praticar as virtudes contrárias aos defeitos identificados, para dominar as más inclinações e para vivenciar a sabedoria, amor e caridade em toda sua plenitude.

Fase 7 – Autotransformação
- Transformação de nós mesmos sem enfatizar excessivamente o erro, o pecado e a culpa, cultivando percepção e práticas corretas, nos tornando cada vez mais capazes de lidar bem com as situações de conflito interior;
- Deve acontecer pela via do amor, humildade e mansidão, utilizando instrumentos tais como: terapia do amor; fé raciocinada; perdão e autoperdão; meditação e oração.

A maior vantagem de se estar, conscientemente, no caminho da autotransformação, é poder ser, desde já, mais feliz integralmente. A autotransformação promove muitos benefícios em nossa vida tais como: melhoria da saúde integral devido à eliminação de culpas, ressentimentos, medos, ansiedades e críticas; melhoria do relacionamento com si mesmo e com os outros; facilitação da vivência da sabedoria, do amor e da caridade; aumento da autoestima, autopercepção, autoaceitação e capacidade de concentração focalizada; maior compreensão da realidade; aumento das virtudes e diminuição dos defeitos e das máscaras; maior integração com a fonte da vida, do amor e do poder universais. A aceleração do progresso espiritual, resultantes do esforço na autotransformação, permite atingirmos estados de consciência cada vez mais repletos de paz, amor, harmonia, equilíbrio, felicidade e saúde integrais, realização, verdade e justiça.

3. Prática do bem
O bem pode ser praticado por qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer situação ou condição em que se encontre. Não deve haver lugar para indiferença e passividade quando existir possibilidade de se fazer o bem. Também não é necessário ser religioso ou ter uma religião para fazer aos outros aquilo que também gostaríamos que fizessem por nós.
O bem e a caridade, são na realidade, a sabedoria e o amor em ação. Praticar o bem significa, simplesmente, agir com amor e por amor. Não é qualquer tipo de amor, mas um tipo raro de amor, amor verdadeiro, incondicional, da entrega total sem esperar nada como retribuição. Esse amor puro é a base para superação de todo tipo de dificuldades que possam existir na vida. O amor incondicional que dedicarmos à todos seres viventes resultará em paz, harmonia, felicidade e sucesso em nossas vidas.

CONCLUSÕES
O caminho da compreensão das leis universais, da autotransformação e da prática do bem, é, na verdade, uma grande síntese dimensional do universo em que nos manifestamos. A compreensão, a sabedoria, o espírito, a mente, os pensamentos e as leis são manifestações do aspecto mecânico do universo na dimensão consciência. A autotransformação, a vontade, o movimento, a energia do amor e o vir-a-ser do transformismo evolutivo são manifestações do princípio dinâmico do universo na dimensão tempo. A prática do bem, a ação, a matéria, a estrutura, a forma e a caridade são manifestações do princípio estático do universo na dimensão espaço.

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Referências:
1. A questão da felicidade é abordada nos seguintes textos deste blog: FELICIDADE: DESTINO, MERECIMENTO, SORTE, ACASO, META OU CAMINHO? (http://amigodejornada.blogspot.com.br/2013/03/felicidade-destino-merecimento-sorte.html), FELICIDADE INTEGRAL (http://amigodejornada.blogspot.com.br/search?q=felicidade+integral), COMO SER FELIZ E BEM SUCEDIDO NO CASAMENTO (http://amigodejornada.blogspot.com/2012/12/como-ser-feliz-e-bem-sucedido-no.html), PEDRINHO BUSCA A FELICIDADE NA FAMÍLIA (http://amigodejornada.blogspot.com.br/2010/05/pedrinho-busca-felicidade-na-familia.html), A MATEMÁTICA DA FELICIDADE NA TERRA (http://amigodejornada.blogspot.com.br/2009/08/matematica-da-felicidade-na-terra.html).

2. SANTOS, D. D. 2013 Evolução e espiritualidade. http://bvespirita.com/Evolu%C3%A7%C3

%A3o%20e%20Espiritualidade%20%28Dalmo%20Duque%20dos%20Santos%29.pdf

sábado, 24 de maio de 2014

Prudência

Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.
A transição recomenda prudência.
A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.
 Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.
Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência, antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.
Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque
o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.
 Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.
Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.
 Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.
Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.
 Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.
 Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles
homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos, que possam ocorrer, não perturbem a generalidade da Nação, e para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.
 Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.
O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.
 Não tenhamos receios, confiemos atentos.
Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil, e representando o foco do Mundo nesses dias é importante que estejamos aqui na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual, para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.
 Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.
Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.
Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.
 Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.
 Abraço-vos, fraternalmente,
 José do Patrocínio.


(Degravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014)