Estamos desesperados por causa dos nossos problemas?
Temos problemas que estão nos deixando desesperados? Estamos doentes? É falta de
dinheiro? É desemprego? É insatisfação profissional? É infelicidade na vida
amorosa? É consciência pesada? Temos problemas de relacionamento? São problemas
na família? Estamos insatisfeitos com alguma coisa? Tudo que fazemos dá errado?
Achamos que os nossos problemas são maiores que os dos outros? Não enxergamos
solução para os próprios problemas? Suspeitamos de que alguém nos fez mal? Sentimo-nos
impotentes diante de uma situação sem saída? Temos vontade de beber, se drogar,
ou fazer coisa pior para esquecer ou fugir dos problemas? Já xingamos a Deus e a
todo mundo, mas nada adiantou? Já agredimos outras pessoas que nada tinham a
ver com o nosso problema, apenas para desabafar? Já choramos muito, mas tudo
continuou igual? Rezamos muito, mas nada mudou?
Se o nosso
problema, porém, é resolver os problemas dos outros, então nós embarcamos numa
canoa furada. Neste caso, estamos mais prejudicando do que ajudando o nosso
próximo. Devemos nos conscientizar que o problema do outro é do outro e não
nosso. Podemos sim ajudar os outros a resolverem os seus problemas, mas sem assumir
os seus deveres e responsabilidades.
Por que temos problemas?
Nós temos
problemas porque isto faz parte de nossa evolução material e espiritual. Por
causa disso, os problemas devem ser encarados como lições de nosso aprendizado
como seres humanos. O esforço que fazemos para resolvê-los promove o nosso desenvolvimento
material, emocional, intelectual, moral e intuitivo,
contribuindo para a evolução individual e coletiva.
Quanto maior é o
problema que nos aflige, maior é a nossa satisfação após resolvê-lo. As coisas
mais difíceis de serem obtidas são aquelas que mais valorizamos. O grau de
dificuldade para resolver os problemas, porém, sempre está de acordo com as
nossas necessidades evolutivas e capacidade para resolvê-los.
Tudo que
acontece na vida está de acordo com as leis de Deus. Nada acontece por acaso e
sempre estamos aprendendo coisas novas. Deus quer que sejamos felizes e bem
sucedidos. Por isso, Ele nos deu a liberdade de escolha e o poder para
conseguir tudo aquilo que desejamos ser e ter. É preciso, porém, conhecer as
suas leis para não fazer escolhas erradas. A compreensão, aceitação e respeito
às suas leis nos conduz à paz e felicidade. O desrespeito às suas leis nos
causa dor e sofrimento. Todos podem errar porque ninguém é perfeito. Porém,
persistir no erro é estupidez. Não é possível voltar ao passado e desfazer as
coisas erradas que fizemos. Porém, temos como alternativa, o arrependimento
sincero, a reforma íntima e o esforço direcionado para compensar o mal que
fizemos com a prática do bem.
Como resolver os problemas?
Primeiro devemos
nos acalmar e permanecer convictos de que com o passar do tempo, aquele
problema deixará de existir para dar origem a outro(s) problema(s). Não nos
deixemos dominar pela preguiça, desânimo, tristeza, desgosto, dor, sofrimento,
medo, fracasso, infortúnio, enfermidade ou qualquer sentimento e
pensamento negativo. Não adianta reclamar para Deus e todo mundo pela situação em
que nos encontramos porque na verdade, nós somos os únicos responsáveis,
individualmente ou coletivamente, pelos problemas que enfrentamos. Muitas vezes
é necessário buscar ajuda (amigos, profissionais, instituições, associações,
etc.) para solução de nossos problemas. Se for este o caso, deixemos o orgulho
de lado e peçamos auxílio para resolver o problema efetivamente.
Para auxiliar na
solução de problemas é muito importante organizar nossas idéias. O problema da
cura de uma determinada doença, por exemplo, pode ser organizado do seguinte
modo:
Planejamento
Primeiramente
buscamos ajuda profissional ou especializada para identificar a doença,
determinar as suas possíveis causas fundamentais e avaliar a sua importância em
nossa vida. Para isso, devemos procurar respostas para perguntas tais como:
Qual é a doença? Quais são os sintomas da doença? Que dizem os médicos/terapeutas
sobre ela? Que dizer a respeito dos resultados dos exames médicos? Qual é o
histórico da doença? Qual é sua frequência de ocorrência? Que a doença nos
dificulta ou impede de fazer (atividades pessoais, profissionais, de lazer, etc.)?
Que poderia ser feito se não houvesse essa doença? É muito importante observar as
características da doença sob diferentes pontos de vista para verificar qual é
o efeito na doença de variáveis tais como tempo, local, circunstâncias, pessoas
e clima. As possíveis causas física, emocional, mental e espiritual das doenças
podem ser:
CAUSAS DAS DOENÇAS
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Físicas
Problemas na
alimentação*, trabalho físico excessivo, disfunção glandular,
clima, genética, defeito congênito, falta de exercício físico, poluição do
ar, fumo, bebidas alcoólicas, drogas, vírus, bactérias, parasitas, fungos,
alergia, falta de contato com a natureza, má assimilação de nutrientes, má
eliminação de resíduos, acúmulo de metais pesados, produtos químicos nos
alimentos, balanço ácido-alcalino inadequado, lesões e subluxação da coluna,
desequilíbrio e descoordenação do sistema nervoso, desequilíbrio e
descoordenação do sistema circulatório, múltiplas causas físicas, outras
causas físicas.
Emocionais
Culpa,
preocupação, ansiedade, ira, medo, angústia, trauma, desgosto, frustração,
inveja, ressentimento, ciúme, animosidade, maledicência, vaidade, mentira,
orgulho, calúnia, revolta, mágoa, abandono, insegurança, tristeza, egoísmo,
tensão, estresse emocional, raiva, desprezo, outras causas emocionais.
Mentais
Imagens
mentais negativas, pensamentos negativos, atitude mental negativa, conceitos
e idéias erradas, crítica, autopunição, baixa autoestima, condicionamento
negativo, desânimo, falta de fé, falta de esperança, esforço mental
excessivo, fascinação, outras causas mentais.
Espirituais
Reajustes
cármicos, provas, obsessões, outras causas espirituais.
|
*Nota: Os problemas na alimentação podem ser: erros na
quantidade, na qualidade ou no tipo de alimento (falta, desnutrição, excesso, intolerância,
alergia); erros no modo de se alimentar (horário, mastigação, escolha e combinação
dos alimentos); alimentos inadequados (intoxicação, contaminação,
falta/excesso/desequilíbrio de cálcio ou magnésio, desequilíbrio sódio-potássio);
excesso de café ou chá preto; nutrientes desbalanceados (vitaminas, proteínas,
carboidratos, lipídios, minerais, etc.); aditivos químicos; resíduos químicos;
outros problemas de alimentação.
Juntamente com
os médicos, terapeutas ou especialistas, deve se conceber um plano efetivo para
bloquear as causas fundamentais da doença. Para isso, estabelece-se um
tratamento adequado de modo a eliminar ou controlar efetivamente a doença nos
seus aspectos físico, emocional,
mental e espiritual.
Execução
Executamos
integralmente todas as etapas do plano, observando os efeitos do tratamento nos
aspectos físico, emocional, mental e espiritual.
Verificação
A partir das informações
coletados na execução do plano, comparamos o resultado alcançado com a meta
planejada para verificar se o bloqueio foi efetivo.
Ação
Nesta etapa, atuamos
para prevenir e corrigir os desvios detectados, de tal modo que o problema
nunca volte a ocorrer.
Conclusões
De modo geral, podemos atuar preventivamente para evitar que muitos tipos de problemas apareçam em nossas vidas. O nosso destino depende basicamente de nosso caráter. A formação do caráter segue um processo natural e sequencial de manifestação que se inicia em nossos pensamentos. Neste processo, os pensamentos, imagens mentais ou pensamentos-forma cultivados em nossa mente podem despertar sentimentos ou vontades. Esses sentimentos ou vontades podem gerar comportamentos e atitudes. Estes comportamentos e atitudes podem se tornar hábitos. Os hábitos, por sua vez, constituem a base de nosso caráter. E o nosso caráter, fatalmente, dita nosso destino. É justamente por causa disso que Jesus nos disse “vigiai e orai”, servindo de alerta para vigiarmos constantemente nossa mente e coração de modo a construirmos conscientemente nossa felicidade futura.
De modo geral, podemos atuar preventivamente para evitar que muitos tipos de problemas apareçam em nossas vidas. O nosso destino depende basicamente de nosso caráter. A formação do caráter segue um processo natural e sequencial de manifestação que se inicia em nossos pensamentos. Neste processo, os pensamentos, imagens mentais ou pensamentos-forma cultivados em nossa mente podem despertar sentimentos ou vontades. Esses sentimentos ou vontades podem gerar comportamentos e atitudes. Estes comportamentos e atitudes podem se tornar hábitos. Os hábitos, por sua vez, constituem a base de nosso caráter. E o nosso caráter, fatalmente, dita nosso destino. É justamente por causa disso que Jesus nos disse “vigiai e orai”, servindo de alerta para vigiarmos constantemente nossa mente e coração de modo a construirmos conscientemente nossa felicidade futura.
Bibliografia
BONTEMPO, M.
Manual da medicina integral. Editora Best Seller: São Paulo, 1994.
BRÓLIO, R.
Doenças da alma. FE: São Paulo, 1999.
CAMPOS, V.F.
Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Fundação
Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992.
KARP, R.A. EDGAR CAYCE Encyclopedia
of healing. Warner Books: New York ,
1999.