quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MANUAL DO DESESPERADO

Estamos desesperados por causa dos nossos problemas?
Temos problemas que estão nos deixando desesperados? Estamos doentes? É falta de dinheiro? É desemprego? É insatisfação profissional? É infelicidade na vida amorosa? É consciência pesada? Temos problemas de relacionamento? São problemas na família? Estamos insatisfeitos com alguma coisa? Tudo que fazemos dá errado? Achamos que os nossos problemas são maiores que os dos outros? Não enxergamos solução para os próprios problemas? Suspeitamos de que alguém nos fez mal? Sentimo-nos impotentes diante de uma situação sem saída? Temos vontade de beber, se drogar, ou fazer coisa pior para esquecer ou fugir dos problemas? Já xingamos a Deus e a todo mundo, mas nada adiantou? Já agredimos outras pessoas que nada tinham a ver com o nosso problema, apenas para desabafar? Já choramos muito, mas tudo continuou igual? Rezamos muito, mas nada mudou?
Se o nosso problema, porém, é resolver os problemas dos outros, então nós embarcamos numa canoa furada. Neste caso, estamos mais prejudicando do que ajudando o nosso próximo. Devemos nos conscientizar que o problema do outro é do outro e não nosso. Podemos sim ajudar os outros a resolverem os seus problemas, mas sem assumir os seus deveres e responsabilidades.

Por que temos problemas?
Nós temos problemas porque isto faz parte de nossa evolução material e espiritual. Por causa disso, os problemas devem ser encarados como lições de nosso aprendizado como seres humanos. O esforço que fazemos para resolvê-los promove o nosso desenvolvimento material, emocional, intelectual, moral e intuitivo, contribuindo para a evolução individual e coletiva.
Quanto maior é o problema que nos aflige, maior é a nossa satisfação após resolvê-lo. As coisas mais difíceis de serem obtidas são aquelas que mais valorizamos. O grau de dificuldade para resolver os problemas, porém, sempre está de acordo com as nossas necessidades evolutivas e capacidade para resolvê-los.
Tudo que acontece na vida está de acordo com as leis de Deus. Nada acontece por acaso e sempre estamos aprendendo coisas novas. Deus quer que sejamos felizes e bem sucedidos. Por isso, Ele nos deu a liberdade de escolha e o poder para conseguir tudo aquilo que desejamos ser e ter. É preciso, porém, conhecer as suas leis para não fazer escolhas erradas. A compreensão, aceitação e respeito às suas leis nos conduz à paz e felicidade. O desrespeito às suas leis nos causa dor e sofrimento. Todos podem errar porque ninguém é perfeito. Porém, persistir no erro é estupidez. Não é possível voltar ao passado e desfazer as coisas erradas que fizemos. Porém, temos como alternativa, o arrependimento sincero, a reforma íntima e o esforço direcionado para compensar o mal que fizemos com a prática do bem.

Como resolver os problemas?
Primeiro devemos nos acalmar e permanecer convictos de que com o passar do tempo, aquele problema deixará de existir para dar origem a outro(s) problema(s). Não nos deixemos dominar pela preguiça, desânimo, tristeza, desgosto, dor, sofrimento, medo, fracasso, infortúnio, enfermidade ou qualquer sentimento e pensamento negativo. Não adianta reclamar para Deus e todo mundo pela situação em que nos encontramos porque na verdade, nós somos os únicos responsáveis, individualmente ou coletivamente, pelos problemas que enfrentamos. Muitas vezes é necessário buscar ajuda (amigos, profissionais, instituições, associações, etc.) para solução de nossos problemas. Se for este o caso, deixemos o orgulho de lado e peçamos auxílio para resolver o problema efetivamente.
Para auxiliar na solução de problemas é muito importante organizar nossas idéias. O problema da cura de uma determinada doença, por exemplo, pode ser organizado do seguinte modo:

Planejamento
Primeiramente buscamos ajuda profissional ou especializada para identificar a doença, determinar as suas possíveis causas fundamentais e avaliar a sua importância em nossa vida. Para isso, devemos procurar respostas para perguntas tais como: Qual é a doença? Quais são os sintomas da doença? Que dizem os médicos/terapeutas sobre ela? Que dizer a respeito dos resultados dos exames médicos? Qual é o histórico da doença? Qual é sua frequência de ocorrência? Que a doença nos dificulta ou impede de fazer (atividades pessoais, profissionais, de lazer, etc.)? Que poderia ser feito se não houvesse essa doença? É muito importante observar as características da doença sob diferentes pontos de vista para verificar qual é o efeito na doença de variáveis tais como tempo, local, circunstâncias, pessoas e clima. As possíveis causas física, emocional, mental e espiritual das doenças podem ser:

CAUSAS DAS DOENÇAS
Físicas
Problemas na alimentação*, trabalho físico excessivo, disfunção glandular, clima, genética, defeito congênito, falta de exercício físico, poluição do ar, fumo, bebidas alcoólicas, drogas, vírus, bactérias, parasitas, fungos, alergia, falta de contato com a natureza, má assimilação de nutrientes, má eliminação de resíduos, acúmulo de metais pesados, produtos químicos nos alimentos, balanço ácido-alcalino inadequado, lesões e subluxação da coluna, desequilíbrio e descoordenação do sistema nervoso, desequilíbrio e descoordenação do sistema circulatório, múltiplas causas físicas, outras causas físicas.

Emocionais
Culpa, preocupação, ansiedade, ira, medo, angústia, trauma, desgosto, frustração, inveja, ressentimento, ciúme, animosidade, maledicência, vaidade, mentira, orgulho, calúnia, revolta, mágoa, abandono, insegurança, tristeza, egoísmo, tensão, estresse emocional, raiva, desprezo, outras causas emocionais.

Mentais
Imagens mentais negativas, pensamentos negativos, atitude mental negativa, conceitos e idéias erradas, crítica, autopunição, baixa autoestima, condicionamento negativo, desânimo, falta de fé, falta de esperança, esforço mental excessivo, fascinação, outras causas mentais.

Espirituais
Reajustes cármicos, provas, obsessões, outras causas espirituais.
*Nota: Os problemas na alimentação podem ser: erros na quantidade, na qualidade ou no tipo de alimento (falta, desnutrição, excesso, intolerância, alergia); erros no modo de se alimentar (horário, mastigação, escolha e combinação dos alimentos); alimentos inadequados (intoxicação, contaminação, falta/excesso/desequilíbrio de cálcio ou magnésio, desequilíbrio sódio-potássio); excesso de café ou chá preto; nutrientes desbalanceados (vitaminas, proteínas, carboidratos, lipídios, minerais, etc.); aditivos químicos; resíduos químicos; outros problemas de alimentação.

Juntamente com os médicos, terapeutas ou especialistas, deve se conceber um plano efetivo para bloquear as causas fundamentais da doença. Para isso, estabelece-se um tratamento adequado de modo a eliminar ou controlar efetivamente a doença nos seus aspectos físico, emocional, mental e espiritual.

Execução
Executamos integralmente todas as etapas do plano, observando os efeitos do tratamento nos aspectos físico, emocional, mental e espiritual.

Verificação
A partir das informações coletados na execução do plano, comparamos o resultado alcançado com a meta planejada para verificar se o bloqueio foi efetivo.

Ação
Nesta etapa, atuamos para prevenir e corrigir os desvios detectados, de tal modo que o problema nunca volte a ocorrer.

Conclusões
De modo geral, podemos atuar preventivamente para evitar que muitos tipos de problemas apareçam em nossas vidas. O nosso destino depende basicamente de nosso caráter. A formação do caráter segue um processo natural e sequencial de manifestação que se inicia em nossos pensamentos. Neste processo, os pensamentos, imagens mentais ou pensamentos-forma cultivados em nossa mente podem despertar sentimentos ou vontades. Esses sentimentos ou vontades podem gerar comportamentos e atitudes. Estes comportamentos e atitudes podem se tornar hábitos. Os hábitos, por sua vez, constituem a base de nosso caráter. E o nosso caráter, fatalmente, dita nosso destino. É justamente por causa disso que Jesus nos disse “vigiai e orai”, servindo de alerta para vigiarmos constantemente nossa mente e coração de modo a construirmos conscientemente nossa felicidade futura.

Bibliografia
BONTEMPO, M. Manual da medicina integral. Editora Best Seller: São Paulo, 1994.
BRÓLIO, R. Doenças da alma. FE: São Paulo, 1999.
CAMPOS, V.F. Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992.
KARP, R.A. EDGAR CAYCE Encyclopedia of healing. Warner Books: New York, 1999.

domingo, 11 de agosto de 2013

COMO FICAR RICO DA NOITE PARA O DIA

“Em verdade, todos nós, sem exceção, já somos ricos, mas ainda não temos consciência disso.”

Que é ser rico?
Primeiramente, antes de pensar em ser rico, é necessário entender que significa ser rico e riqueza. Materialmente falando, ser rico significa ter riquezas, possuir muitos bens materiais ou coisas de valor monetário, ter muito dinheiro, ser opulento, ter coisas em abundância, etc. Riqueza, consequentemente, é a qualidade daquele que é rico. Os seguintes provérbios, porém, apresentam diferentes pontos de vista sobre ser rico e riqueza:

Mesmo que tenhas dez mil plantações, só podes comer uma tigela de arroz por dia; ainda que a tua casa tenha mil quartos, nem de dois metros quadrados precisas para passar a noite.
(Provérbio chinês)

A riqueza é como a água do mar: quanto mais se bebe, mais sede se tem.
(Schopenhauer)

Dinheiro: Compra casa, mas não um lar; Compra relógio, mas não tempo; Compra cama, mas não sono; Compra livro, mas não conhecimento; Compra médico, mas não boa saúde; Compra posição, mas não respeito; Compra sangue, mas não vida; Compra sexo, mas não amor.
(Provérbio chinês)

Em realidade, a verdadeira riqueza, é Ser, conscientemente, aquilo que já somos, ou seja, seres espirituais, seres imateriais, criados à imagem e semelhança de Deus, princípios inteligentes individualizados, princípios de consciência primordial ou essências Divinas. A identificação plena e consciente com o Ser Real que somos resulta na manifestação do amor, da sabedoria e da caridade em nossas vidas. Ser verdadeiramente rico é, portanto, possuir bens imortais tais como caridade, humildade, paciência, bondade, honestidade, sinceridade, solidariedade, prudência, tolerância, serenidade, respeito, sabedoria, lealdade, moderação, dignidade, etc.

Como ficar rico da noite para o dia?
Conscientizando-nos de que já somos ricos, agradecendo a Deus por tudo que já somos e temos, mas compreendendo que ser é uma qualidade permanente do espírito enquanto que ter é posse material temporária. O agradecimento sincero é o melhor caminho para materializar as coisas boas que queremos ser e ter. Devemos agradecer, portanto, por tudo aquilo que nos é emprestado por Deus, até mesmo pela nossa consciência. A lista de agradecimentos é grande, mas podemos, por exemplo, agradecer:
- Por existirmos materialmente e por já termos atingidos a categoria de seres humanos, única espécie na Terra dentre os animais, que já intui, pensa, sente e tem consciência das escolhas para agir, considerando que tivemos que percorrer um longo caminho evolutivo para chegar ao nosso atual grau de consciência;
- Pelo corpo físico, pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pelos alimentos, pela saúde, enfim pela vida que temos para desfrutar;
- Pelos problemas, dificuldades, dor e sofrimento que passamos porque tudo isso é exatamente aquilo precisamos experienciar no momento;
- Por todos os recursos materiais e espirituais que fazem parte, respectivamente, de nosso universo exterior e interior, e até mesmo pelo nosso ego, independentemente das qualidades e defeitos e dos vícios e virtudes que adquirimos;
- Pela Vida como ela é, pois ela é a realidade que necessitamos viver no presente.

Como podemos demonstrar que já somos ricos?
Podemos demonstrar que já somos ricos agindo e reagindo corretamente nos níveis mental, emocional e físico. Na prática, podemos verificar, antes de agir e reagir, se tal atitude passaria pelas peneiras da Bondade, Utilidade e Verdade. Em resumo, nossa atitude mental, emocional e física, respectivamente, deveria ser assim:

- Pensar sabiamente: Usar a mente, conscientemente, para cultivar boas idéias e bons pensamentos, para planejar o bem, para pensar positivo, para raciocinar com bom senso e lógica, e sempre estar consciente das escolhas que faz para verificar se as mesmas trarão felicidade e progresso espiritual para si mesmo e para os outros.

- Desejar com amor: Querer sinceramente felicidade e sucesso de todos, cultivar a boa vontade de praticar o bem, sempre se esforçando para melhorar em todos os aspectos.

- Agir com caridade: Praticar a caridade consigo mesmo e com todos, fazendo aos outros tudo aquilo que gostaríamos que o outro fizesse por nós; trabalhar honestamente; investir em bens imortais tais como humildade, paciência, perseverança, etc.; agradecer por todas as coisas, materiais e imateriais, que Deus nos empresta; aceitar a tudo e a todos exatamente como são e não como gostaríamos que fossem; e, finalmente, pedir a Deus, apenas, para que nunca nos falte sabedoria, força, serenidade e a certeza de um futuro cada vez melhor.