segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NÓS PODEMOS MELHORAR O MUNDO: PROBLEMAS E SOLUÇÃO


PROBLEMAS
Os seres humanos estão no topo da escala evolutiva do Planeta Terra. O homem é a única espécie que já intui, pensa, sente e tem o livre arbítrio para agir. E é exatamente por causa de seu livre arbítrio, que o Planeta está enfrentando diversos tipos de problemas em áreas tais como social, científica, educacional, política, ecológica, religiosa, filosófica, econômica, etc. O ser humano deveria estar contribuindo positivamente para acelerar a sua própria evolução, colaborando com os seres de sua espécie, auxiliando os seres das demais espécies e cuidando da preservação dos recursos da natureza. Porém, infelizmente, não é isso o que está acontecendo.
O homem é o responsável pela atual situação crítica na qual se encontra a Terra. Ele é a causa da destruição e má utilização dos recursos da natureza, extermínio de espécies da fauna e flora, poluição, violência, criminalidade, pobreza, fome, degradação moral, guerras, etc. É possível vislumbrar no futuro, dentro de poucas décadas, um terrível destino da Terra e da própria raça humana, caso não existam meios de se bloquear ou minimizar efetivamente o potencial destrutivo do homem. Os principais problemas identificados na Terra estão classificados em diferentes áreas do conhecimento, conforme seguem:
Antropologia: Materialismo; dualismo conflitante entre ser o humano e a natureza; vazio existencial; conceitos desatualizados sobre o homem e o universo.
Ciência: Fraude; mercantilismo; faltam ética, honestidade e moral; fábrica de comodidades; materialismo; plágio; corrupção; fragmentação do conhecimento; uso inadequado (fins bélicos, poluição, destruição da natureza, tirania e poder sobre os povos).
Comunicação: Massificação, padronização e formatação da consciência; predominância de violência, crimes e pornografia na mídia; promoção do individualismo, superficialidade, alienação e competição; materialismo e imediatismo consumista; cultura do materialismo (beleza, ídolos do esporte, da arte e do crime).
Ecologia: Má utilização e destruição dos recursos da natureza; destruição de ecossistemas e riscos de autodestruição; poluição; destruição da camada de ozônio; aquecimento global; desequilíbrio ecológico; impunidade aos destruidores da natureza; corrupção.
Economia: Egocentrismo; corrupção; fraude; materialismo e imediatismo consumista; exploração; individualismo; capitalismo selvagem; má distribuição da renda; usura; falência do sistema econômico-financeiro; tirania e poder sobre os povos.
Educação: Desvalorização do professor; desrespeito ao professor e ao aluno; despreparo do professor; currículo escolar deficiente; falta de incentivo à cultura, ética e honestidade; ignorância da natureza espiritual do homem; materialismo; falência do sistema educacional.
Política: Corrupção; egocentrismo; injustiça; individualismo; faltam ética, honestidade e moral; falência do sistema político; tirania e poder sobre os povos.
Religião: Distanciamento entre o comportamento do homem na sociedade e os ensinamentos morais, éticos e espirituais; fanatismo; idolatria; falência das religiões; falta da vivência da sabedoria, do amor e da caridade.
Social: Desagregação e desestruturação familiar; discriminação; preconceito; violência; criminalidade; terrorismo; guerra; uso e dependência de drogas; faltam ética, moral e honestidade; desrespeito a tudo e a todos; individualismo; assistência social deficiente; faltam empregos, urbanização e moradias; materialismo; degradação moral; exploração (trabalho, sexo); impunidade; falência da sociedade; opressão; pobreza; fome; doenças físicas, emocionais, mentais e espirituais.
            As principais causas dos problemas identificados são: degradação moral, consciência adormecida, materialismo, egoísmo, ódio, orgulho, ignorância, preguiça e vícios. Todos esses defeitos são derivados da identificação do homem com o seu ego, com a ignorância, com as sombras, com o eu inferior, com o eu menor, etc. A identificação do homem com o ego acontece por causa do desconhecimento de si mesmo. O ego é fonte de experiências equivocadas, dor, sofrimento e desamor, os quais são geradores de ódio, egoísmo, orgulho, angústia, tristeza, medo, ciúme, inveja, etc.

SOLUÇÃO
A solução dos problemas da Terra depende, principalmente, da autotransformação moral do homem. É necessário que o homem desenvolva seu psiquismo individualista até transformá-lo numa consciência universalista. É urgente que o homem se espiritualize para vivenciar o amor, a sabedoria e a caridade, e assim, salvar de extinção a si mesmo e outras espécies viventes.
A evolução do Planeta depende da transformação individual de todos, sem exceção. Cada um deve assumir a responsabilidade pela sua autotransformação independentemente da dos demais. Essa autotransformação consiste em crescer espiritualmente, buscando o aperfeiçoamento intelectual e moral, exercitando a fraternidade, aprendendo cada vez mais a amar, em sua mais ampla expressão, ainda que isso se dê vagarosamente. Essa reforma interior se refletirá depois em todos os campos da existência, no relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que se colabora desinteressadamente com serviços ao próximo. A transformação individual do homem é, portanto, a base da transformação de toda a humanidade. Na medida em que evoluímos, aumenta nossa satisfação interior, somos mais produtivos, mais criativos e mais felizes.
      Quatro caminhos são apresentados para se obter a necessária autotransformação, enfatizando-se o método das sete fases. A reforma íntima ou autotransformação é um processo contínuo de expansão da consciência, mediante a transformação e integração do ego ao Eu Real, objetivando o aperfeiçoamento moral, ético e espiritual, eliminando vícios, transformando defeitos em virtudes, permitindo atingir o autodomínio e a praticar o bem com naturalidade. A vida, automaticamente, nos leva à reforma íntima pelo caminho da dor, sofrimento, autoanálise e convívio com o próximo. No entanto, é possível evitar muitas dores, sofrimentos, problemas e dissabores, caso optemos, conscientemente, pelo caminho da autotransformação.

BIBLIOGRAFIA
Amigo de Jornada. Planeta Terra: Autotransformação para sobrevivência das espécies.  (https://amigodejornada.blogspot.com/2021/04/planeta-terra-autotransformacao-para.html)

AUTOTRANSFORMAÇÃO: DOUTRINA ESPÍRITA

O Espiritismo é uma doutrina filosófica definida por um conjunto de princípios que formam a base do pensamento espírita sobre a vida e o Universo. A Doutrina Espírita é cristã, pois segue os ensinamentos de Jesus. Jesus é considerado o modelo de perfeição moral que um ser humano pode atingir na Terra. O maior objetivo do Espiritismo é o de auxiliar na transformação moral do homem, tornando a Terra um mundo melhor, através da transformação dos pensamentos, sentimentos e atitudes das pessoas. Alguns dos princípios da Doutrina Espírita são:
1. Deus: O Criador
2. Espírito e Matéria: os elementos da Criação
3. Imortalidade da Alma
4. Reencarnação
5. Comunicação entre os dois planos da vida: material e espiritual
6. Evolução
7. Livre-arbítrio
8. Causa e Efeito
9. Perispírito (corpo invisível, feito de matéria fluídica, que envolve o espírito)
10. Pluralidade dos mundos habitados
Os fatos que deram origem à Doutrina Espírita tornarem-se conhecidos a partir de 1857, com a publicação da codificação espírita, resultante do trabalho conjunto de Allan Kardec e dos Espíritos. Kardec reuniu as comunicações fornecidas pelos Espíritos, estudou-as, pesquisou-as e colocou o resultado deste trabalho em livros conhecidos como obras básicas ou codificação espírita, conforme seguem: “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “A Gênese” e “O Céu e o Inferno”. Os Espíritos responsáveis pela revelação da Doutrina Espírita foram liderados pelo Espírito da Verdade.
A fé raciocinada ensinada pela Doutrina Espírita, por se apoiar nos fatos e na lógica, torna-se uma fé inabalável, que pode encarar razão em todas as épocas da humanidade. Por isso recomenda-nos: “Amais-vos e Instruí-vos”. A fé raciocinada permite transformar uma vida de enganos em uma vida de certezas; a angústia em alívio; abandonar o medo, a ira e a tristeza; despertar nossa força interior; ter boas idéias, paciência resignação e proteção espiritual. Confiando primeiramente em Deus e entregando-nos ao estudo, ao trabalho e à prática do bem, venceremos as próprias dificuldades e superaremos os obstáculos do caminho, sem desfalecimentos (União Espírita Mineira, 2011).
Sobre a autotransformação, a Doutrina Espírita nos lembra o que disse um sábio da antiguidade: “Conhece-te a ti mesmo.” Esse é o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal. Entretanto, ele não nos disse como consegui-lo. Santo Agostinho ensina-nos o seguinte caminho: “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?” “Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. “O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na poderia ter por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida. “Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que vos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizem ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se acha encarregado de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos.” (Kardec, 1995).
A Escola de Aprendizes do Evangelho (2006) nos ensina o seguinte roteiro para realizar a reforma íntima: 1) Cuidar do corpo (eliminar vícios); 2) Trabalhar (praticar a caridade, amar incondicionalmente, ajudar o próximo); 3) Conhecer (estudar as leis espirituais); 4) Autoconhecimento (base da reforma íntima; necessário para identificar as potencialidades adormecidas para o bem; identificar os defeitos e as circunstâncias que impedem a ascensão espiritual). O evangelho nos ensina como ter uma vivência cristã e facilita o caminho para entrar no mundo interior, propiciando condições para nos enxergarmos em relação aos pensamentos e sentimentos que identificamos.

Bibliografia
Amigo de Jornada. Planeta Terra: Autotransformação para sobrevivência das espécies. https://amigodejornada.blogspot.com/2011/08/planeta-terra-autotransformacao-para.html (https://amigodejornada.blogspot.com/search?q=planeta+terra)

AUTOTRANSFORMAÇÃO: RELIGIÕES


Muitas religiões ensinam caminhos para autotransformação. Porém, o melhor deles é o Evangelho de Jesus Cristo. O comportamento religioso (coisa muito diferente de apenas dizer que tem uma religião), alicerçado em pensamentos e sentimentos elevados, resultante da prática do bem e do esforço na transformação moral, ajuda-nos a manter a saúde e a harmonia em todos os aspectos de nossa manifestação (físico, emocional, mental e espiritual). Assim sendo, pode-se dizer que uma boa religião é aquela que nos auxilia a evoluir moralmente e nos induz a praticar o bem. Não importa se nos rotulamos desta ou daquela religião. Importa sim como são os nossos pensamentos, sentimentos e comportamento em relação aos nossos semelhantes, a todos os seres viventes e a todos os recursos da natureza.
O mundo será muito mais feliz quando, primeiramente, buscarmos as semelhanças que existem entre as religiões em lugar de procurarmos suas diferenças. A maior e mais importante semelhança existente entre as boas religiões é o sentimento e prática do amor. O amor ao próximo como dever religioso, como norma de conduta, como expressão do verdadeiro amor, é uma constante nos livros sagrados de todas as religiões, conforme consta na regra áurea das religiões:
Cristianismo – Tudo o que desejardes que os outros façam para vós, fazei-o vós mesmos para eles: eis a lei e os profetas. (Bíblia)
Judaísmo – O que julgares nocivo, não faças a teu próximo. Toda a lei está contida aí e o resto é apenas decorrência. (Talmude)
Brahmanismo – Esta é a suma do dever: não faça aos outros o que a ti mesmo desagradaria... (Mahabhárata)
Islamismo – Nenhum de vós é um crente se não deseja para seu irmão o que deseja para si mesmo. (Alcorão)
Taoísmo – Considera que o teu vizinho lucra com o teu lucro, e que perde com as tuas perdas. (Tao Te Ching)
Budismo – Não faças a teu próximo aquilo que magoaria a ti mesmo. (Dharma)
Confucionismo – Eis certamente a máxima do amor: não fazer aos outros, o que não queremos que eles nos façam. (Analectos)
O nosso destino depende basicamente de nosso caráter e as boas religiões podem contribuir positivamente para a formação de um bom caráter. O Evangelho nos ajuda a modificar o pensamento e o sentimento de modo que o comportamento se modifique. É mais difícil corrigir primeiro o comportamento porque a sua causa, ou seja, o pensamento e o sentimento permanecerão. É justamente por causa disso que Jesus Cristo nos disse “vigiai e orai”, servindo de alerta para vigiarmos constantemente nossa mente e coração de modo a construirmos conscientemente nossa felicidade futura.
Psicologicamente, o Cristo nos convida a colocar a mente a serviço do Eu Real. O ego, não desejando perder seu poder, entra em disputas externas, desequilibrando nosso mundo interior. O equilíbrio necessário entre o ego e o Eu Real é restabelecido pelo amor. A harmonia e paz interior dependem do equilíbrio entre o ego e o Self, isto é, dependem de que o Eu Real tenha o ego a seu serviço e dirija a função psíquica central da consciência para propósitos alinhados com o Espírito (Novaes, 2001).
A mensagem do Cristo serve para o mundo psíquico sempre que percebemos que a exclusividade do ego é fator de desequilíbrio. Perceber os propósitos do Self é garantia de seguir no rumo certo. O ego e o Self devem estar sintonizados a serviço do Espírito, verdadeiro piloto da mente. Quando o Espírito toma a decisão de se orientar pela onda da paz e do amor, o Self estabelece princípios de organização e direção voltados para o Bem, restando ao ego acostumar-se à nova ordem interna vigente. Inicialmente haverá o conflito entre os desejos do ego e as orientações do Self, mas à medida que os embates das experiências externas reduzirem o poder do ego, os objetivos essenciais começarão a ser alcançados (Novaes, 2001).

Bibliografia
Amigo de Jornada. Planeta Terra: Autotransformação para sobrevivência das espécies. https://amigodejornada.blogspot.com/2011/08/planeta-terra-autotransformacao-para.html (https://amigodejornada.blogspot.com/search?q=planeta+terra)

AUTOTRANSFORMAÇÃO: MÉTODO DE BENJAMIN FRANKLIN


Benjamin Franklin escolheu treze princípios que julgava ser necessário ou desejável aprender e procurar praticar. Escreveu-os em pequenos pedaços de cartolina, com breve resumo do assunto, e dedicou uma semana da mais rigorosa atenção a cada um desses princípios separadamente. Desse modo, pode percorrer a lista toda em treze semanas, e repetir o processo quatro vezes por ano. Quando passava ao princípio seguinte não esquecia os anteriores, e cada vez que se pegava em falha, fazia uma pequena marca no verso do cartão, assim no retorno àquele princípio dedicava maior atenção e esforço. Manteve em segredo o que estava fazendo, pois receava que os outros rissem dele (é triste constatar que até aos dias de hoje nos vangloriamos de atos incorretos, falcatruas, engodos, vícios que cometemos, mas temos vergonha de admitir nosso esforço para melhorar praticando alguma virtude). Ao fim de um ano Franklin havia completado quatro cursos, e constatou que já buscava com naturalidade o controle de suas falhas, apesar de estar longe de dominar com perfeição qualquer daqueles princípios. Este procedimento deu tão certo que Franklin utilizou-o ao longo de toda a sua vida, embora mudando os princípios uma vez já tendo controlado aquela deficiência combatida. Os treze princípios de Benjamin Franklin (tais como escreveu e na ordem que lhes deu) são:
1. Temperança: Não coma até o embotamento (enfraquecimento); não beba até a exaltação (irritada).
2. Silêncio: Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil.
3. Ordem: Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
4. Resolução: Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve.
5. Frugalidade: Não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice.
6. Diligência: Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda atividade desnecessária.
7. Sinceridade: Não use de artifícios enganosos; pense de maneira reta e justa, e, quando falar, fale de acordo.
8. Justiça: A ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.
9. Moderação: Evite extremos; não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem.
10. Asseio: Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação.
11. Tranqüilidade: Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
12. Castidade: Evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
13. Humildade: Imite Jesus e Sócrates.
Aos que desejarem experimentar os princípios, sugere-se analisarem-se, buscando aquelas deficiências mais comuns e corriqueiras, que sabemos possuir, ou as qualidades que não temos, mas que gostaríamos de ter, adaptando o método às necessidades e interesses de cada um. Ao alcançar uma conquista, alterar a meta, buscando por outra, que vai surgindo ao longo do tempo, mas cuidando sempre para que não incorram em recaída.

Bibliografia
Amigo de Jornada. Planeta Terra: Autotransformação para sobrevivência das espécies. https://amigodejornada.blogspot.com/2011/08/planeta-terra-autotransformacao-para.html (https://amigodejornada.blogspot.com/search?q=planeta+terra)